Enfermeiros relatam desafios na luta contra a Covid-19

Legislativo também discutiu o tratamento da fibromialgia
 Nesta quarta-feira (12), parte da sessão da Câmara de Macaé foi destinada aos profissionais de enfermagem que atuam na linha de frente contra a Covid-19 na rede pública, convidados por Reginaldo do Hospital (Podemos). O dia, mundialmente escolhido para homenagear a categoria, foi marcado por discursos em defesa da vida e pelo avanço na campanha de imunização.
Coordenadora de enfermagem da secretaria adjunta de Alta e Média Complexidade, Daniela Souza Medeiros, lembrou o início da pandemia. “Tivemos que aprender a lidar com uma doença nova. Foi muito estudo, aprendizado e união das equipes. Não conseguimos comemorar, somente agradecer. A vacina é a nossa esperança.”
Responsável pela enfermagem no CTI da Covid no HPM, Rosani Espíndola Caruso alerta para o agravamento da doença. “Vemos cada vez mais pessoas jovens com o coronavírus. Há casos de vários membros de uma mesma família serem internados com gravidade, depois de se contaminarem em um evento social.”
Já o enfermeiro Luiz Carlos da Silva Mendes, que coordena o setor da UPA da Barra, cobra que a categoria seja valorizada. “Lidamos com um vírus mortal, perdemos colegas. Mesmo assim, muitos ainda sequer recebem o adicional de insalubridade”, lamentou.
Emocionado, José Prestes (PTB) falou sobre os 10 dias que esteve internado por conta do coronavírus. Luciano Diniz (Cidadania) compartilhou a experiência que teve ao desenvolver o quadro grave da doença.
O presidente Cesinha (Pros) prestou homenagem aos quase 800 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que faleceram no Brasil desde março do ano passado. Os dados são do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
Por unanimidade, foram aprovadas moções de aplausos, assinadas por Reginaldo, aos enfermeiros presentes.
Fibromialgia
O 12 de maio também é Dia Municipal da Fibromialgia. A doença crônica, que resulta em intensas dores generalizadas pelo corpo, também foi tema discutido no plenário. Em nome da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Portadores de Doenças Correlacionadas (Anfibro), Jorge Luis da Silva Ramos defendeu que Macaé tenha um centro especializado para atendimento.
“Há uma unidade na Ilha do Governador (Rio de Janeiro), mas o tempo de espera chega a sete, oito meses. Infelizmente, não há cura. Tudo isso impacta diariamente a nossa vida, o trabalho, os estudos.”
De acordo com o médico reumatologista Jorge Luiz da Silva Ramos, uma das maiores dificuldades está no diagnóstico. “Infelizmente, não sabemos a causa. O quadro de fibromialgia é identificado pelo atendimento clínico.”
Antes de encerrar a participação dos convidados, Reginaldo fez coro ao pedido para que a cidade amplie o atendimento especializado da doença. “Nossa intenção, neste dia, foi dar voz a essas pessoas que lutam pela saúde dos macaenses.”

Últimas Notícias

Neste período, de acordo com o art. 61 do Regimento Interno (conforme redação dada pelo art. 4 da Resolução n. 2013/2022) ocorre o recesso legislativo e por essa razão não é disponibilizado a frequência dos vereadores.

A Câmara Municipal de Macaé informa que, até o momento, não foram realizados concursos ou processos seletivos recentes. O último concurso ocorreu em 2012. Para acessar informações sobre concursos anteriores, clique no link abaixo e consulte os arquivos correspondentes.