Plano de Mobilidade Urbana não inclui ciclovia na Teixeira de Gouveia

 <span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">&nbsp;O PMU de Macaé foi referendado com 47 votos a favor,&nbsp;</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;">nenhum contra e quatro abstenções.</span>

Mais de 2 mil pessoas acompanharam pela TV Câmara e aproximadamente 70 participaram presencialmente da audiência pública sobre o Plano de Mobilidade Urbana da cidade, realizada na noite desta quarta-feira (20), na Câmara Municipal de Macaé. O vereador Luciano Diniz (PT) presidiu o evento. O plano, elaborado pela Secretaria de Mobilidade Urbana, com a Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec) e com a contribuição da sociedade civil, por meio de duas audiências anteriores, foi referendado por 92% das pessoas presentes na votação.

Diante da preocupação de representantes dos estabelecimentos comerciais, o secretário da Mobilidade Urbana, Evandro Esteves, garantiu a exclusão da ciclovia que passaria pela Rua Teixeira de Gouveia. Ela fazia parte do Plano de Ciclomobilidade, que integra o de Mobilidade Urbana, e que havia sido aprovada na semana anterior, mas foi descartada após protestos dos comerciantes contra a eliminação de vagas de estacionamento.
 

Além do bem-estar, logística e segurança na circulação das pessoas pela cidade, a elaboração de um plano de mobilidade urbana é condição para o recebimento de recursos federais. “O Ministério das Cidades só libera recursos para obras que estejam incluídas no Plano de Mobilidade Urbana. Daí a importância de termos um plano referendado pela população”, afirmou Esteves.
 

O Plano de Mobilidade Urbana foi apresentado por Giovani Manso Ávila e Marcelo Fernandes, da Coppetec. Para serem cumpridas, as intervenções têm prazos de dois, cinco e dez anos. “A estrutura é de um sistema ternário estruturante da mobilidade, ajustado para uma cidade de médio porte com logística e carga de cidade grande. Precisamos agregar qualidade de vida, segurança, transporte de público e carga em harmonia”, explicou Giovani.
 

A circulação de veículos se organizará em torno de três grandes corredores: o modo rodoviário, para todos os automóveis; o BRT, com corredores exclusivos para ônibus, e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Segundo Marcelo Fernandes, o plano visa melhorar também as condições de chegada à cidade, com a duplicação da Ponte da Amizade, que liga Macaé a Rio das Ostras, e da RJ-168, outro importante acesso ao município.

 

Edifício garagem

A audiência teve a intervenção de populares que fizeram críticas à mobilidade na cidade e propostas ao plano. Entre outros itens foram sugeridos: viaduto no Trevo das Bandeiras; mudanças para o entorno do Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo; passarelas em pontos perigosos para os pedestres, como em frente ao Senai; atuação efetiva do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana; coberturas para pontos de ônibus, e consórcio intermunicipal de transporte entre Macaé e Rio das Ostras.
 

Participaram também os vereadores Manoel Francisco (PR) – Manoel das Malvinas – Júlio César de Barros (PPL), Maxwell Vaz (SD) e Igor Sardinha (PT). Júlio César considerou que o plano voltou-se para as regiões centrais e de saída da cidade, mas que não contemplou os bairros. Igor Sardinha apoiou a retirada da ciclovia da Rua Teixeira de Gouveia e criticou a situação do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, enquanto Maxwell frisou a necessidade da colocação de placas reservando estacionamento de curta duração em frente a farmácias, além de fazer 14 proposições ao plano.
 

Entre as respostas dos representantes da Secretaria aos problemas apontados e sugestões do público, destaca-se a inclusão de um edifício garagem no plano, articulado com o processo de construção da nova rodoviária. O Plano de Mobilidade Urbana de Macaé foi referendado na audiência com 47 votos a favor, nenhum contra e quatro abstenções.

 

Jornalista: Marcello Riella Benites

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